Estabelecida durante o governo
“temeriano”, a nova Proposta de Emenda Constitucional (PEC-241) composta por
nove artigos, objetiva o congelamento dos gastos e/ou investimentos nas áreas
da educação e saúde públicas, tendo como base argumentos falaciosos afirmando o restabelecimento econômico da nação brasileira, aplicando-os durante vinte
anos consecutivos, podendo haver uma nova correção após dez anos de
legitimidade.
A medida já aprovada em primeira e
segunda votação, faz com que o congelamento na área educacional impossibilite a
adesão à Reforma no Ensino Médio em tempo integral, já que para que ocorra,
novos investimentos estruturais teriam que ser feitos. Além disso, o corte de
bolsas fornecidas para a classe popular, permitiria somente a formação de
indivíduos ditos da elite, ou seja, somente “ricos” teriam condições para sua
formação, o que de fato não seria uma má alternativa para lucro particular.
Em segundo plano, a saúde pública
degradaria qualitativa e quantitativamente, já que o congelamento de gastos
desestabilizaria o fornecimento de medicamentos e atendimentos especializados,
por isso é considerada a PEC da Morte. As grandes filas enfrentadas por muitos,
duplicariam, e a salvação de algumas vidas, resultaria com o falecimento a
espera de atendimento. Esta seria uma das consequências da implantação
definitiva deste novo sistema.
Contudo, já que o governo busca o
reestabelecimento econômico por meio do congelamento nestas áreas, por que não
cortar os gastos de quem tem recursos suficientes? Porque não aderir a uma nova
proposta que sairia da crise econômica atual em prejudicar por vinte anos,
aumentar as oportunidades que provocariam o crescimento brasileiro? Questões
como estas poderiam melhorar a condição atual, no entanto prejudicaria o
acúmulo de riquezas voltados para os nossos “representantes”.
Instituto Federal de Goiás – IFG
Disciplina: Língua Portuguesa
Professora:
Maria
Aparecida
Aluno
(a): Laura
Kaíssa Santos França
Curso: Técnico Integrado
Integral em Química Período: 1° ano
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