quarta-feira, 4 de maio de 2016

POEMA



Meu  mundo, sem fundo

Oh! Que saudades que tenho
De meu tempo preto e branco,
Dos meus dias em pranto,
Da solidão nem tanto.

Oh! Que  saudades da minha terra,
Da minha casa amarela,
Da minha dor corrompida.

Saudades do meu mundo,
Da minha vida controlada,
Da gratidão de minha alma.

Saudades perturbadas do meu rio sombrio,
Do estremecer dos meus dias,
E do amor que me blasfema.

Oh! Que saudades da minha mente,
Que agia corretamente,
E me fantasiava inconsequentemente.

Saudades daquele, que  um dia me amou,
Debaixo do corredor,
Deixando-me a dor.

Laura Kaíssa Santos França

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