Oh! Que saudades que tenho
De meu tempo preto e branco,
Dos meus dias em pranto,
Da solidão nem tanto.
Oh! Que saudades da minha terra,
Da minha casa amarela,
Da minha dor corrompida.
Saudades do meu mundo,
Da minha vida controlada,
Da gratidão de minha alma.
Saudades perturbadas do meu rio
sombrio,
Do estremecer dos meus dias,
E do amor que me blasfema.
Oh! Que saudades da minha mente,
Que agia corretamente,
E me fantasiava
inconsequentemente.
Saudades daquele, que um dia me amou,
Debaixo do corredor,
Deixando-me a dor.
Laura
Kaíssa Santos França
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